POETA

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segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

FLOREAT DIADEMA




FLOREAT DIADEMA



 

No século XVII, os portugueses de S. Vicente sairam,

para indigenas irem catequizar

e na antiga Vila de Conceição construiram

uma capela, para indigenas converter e orar



 

Por lá passaram trapeiros

indo para as minas de Embu trabalhar

os jesuitas essas das terras sairam sorrateiros

o Barão de Tieté, terras essas foi legalizar



Seus herdeiros duas glebas formaram

e do Curral Grande, Piraporinha nasceu

bandeirantes a criaram

até que o Ilustre José Pedroso de Oliveira apareceu



Tendo ao local uma total evolução

e no ano de 1830 a Capela Bom Jesus da Pedra Fria

começou a ser construída com amor, força e dedicação

volvidos 30 anos estava concluída



Mais tarde, Antônio Piraga, filho de José Pedroso

na antiga rota dos trapeiros,uma serração a vapor construíu

e durante 20 anos foi senhor todo poderoso

mas sua industria uma inundação destruiu



Nesse local onde sua fábrica funcionava então

e devido à inundação formou-se a Baía do Eldorado

originando a Vila Conceição

sendo esse terreno loteato



As antigas vilas de Piraporinha, Eldorado e Conceição

novos núcleos habitacionais criaram

e desses três vilarejos em completa união

a bela cidade de Diadema geraram



No ano de 1948 o distrito de Diadema é criado

E a 18 de feveiro de 1953 Diadema se tornou um municipio

Tendo de S. Bernando do Campo desligado

E ficado ao Estado de S.Paulo ligado



Na municipal bandeira

três croroas estão presentes

muito se deve a José Pedroso de Oliveira

e seus ilustres descendentes



Floreat Diadema

Nessa grande região do ABC

é seu delito e querido lema

é hoje a grande cidade que se vê



 

Meu dileto Confrade e Ilustre Professor,

Diadema tem no coração

bisneto paterno de José Pedroso de Oliveira

É um historiador cheio de vida e de acção





































A MINHA RUA






A rua da minha infância
jamais a poderei esquecer,
nela brinquei aquando criança
me acolheu e me viu crescer


No Farrobo se situa
em pleno coração da cidade,
Mendo Estevens é essa a rua
que recordo com carinho e saudade


Na casa número 52 eu morava
era casa de sapateiro,
defronte outro ficava
mas meu pai o pioneiro


À esquerda tinha a taberna
à direita lugar de hortaliças ficava,
o Torcato sem uma perna
jogos do Sporting relatava


O Doutor Rosado da Fonseca
nosso médico familiar,
era como se fosse um Cambeta
que nossos males vinha curar


Recordo com noltagia
o Patrício e sua tasca bem afamada
velho Almeida e sua mercearia
Dona Adelaide e o pão de sua fornada


Era rua bem concorrida
e com a de Machede rivalizava,
era bela cheia de vida
meu ninho minha morada


Tudo hoje nela mudou
perdeu sua vivacidade,
moradores Deus muitos a si chamou
amigos da mocidade


Só a calçada ficou
cheia de orgulho e de vaidade
e para quem nela viveu e muito amou
a recorda com eterna saudade


Poucos são já seus antigos moradores,
chineseses nela se instalaram
e esses novos mercadores
seu ambiente também mudaram


Muita gente nova lá vi
estudantes esses então
muitos pacientes tem o CDI
que ganha um dinheirão


Agora com restaurante chinês
a rua parece ter mais vigor
está revivendo outra vez
conservando o seu esplendor


É a ti que tanto adoro
Tu, que me viste nascer
jamais te ignoro
sempre em mim irás permanecer.