POETA

POETA

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

PELOTAS - CIDADE GAUCHA



Pelotas doce cidade
onde o sol é mais azul,
é linda, tem qualidade,
sendo a Princesa do Sul

Das terras do Lago dos Patos nasceu,
Quando em 1758, o Conde de Bambadela,
ao Coronel Thomáz Luiz Osório ofereceu,
essa vasta e bela parcela

José Pinto Martins, do Ceará,
para lá se mudou
em 1870 e a história de Pelotas começará
com a Charqueada que fundou

Os indíos do Charco já as conheciam
mas, nomadas eram e as não habitaram,
as indústrias do charque nasceriam
e outras gentes para lá se mudaram

Capela a São Francisco de Paula foi erguida
Onde hoje, centro da cidade é
Lá, muitos portugueses recomeçaram sua vida
Bem como alguns adeptos de Maomé

Pelotas, ao Rio Grande do Sul pertence
Em 1835 da vila passou a cidade
Para orgulho de sua gente
Vivendo em alegria e prosperidade


Terra de pessegueiros e arrozais
sendo gauchos seus habitantes
pessoas trabalhadoras e leais
para o país são importantes


Pelotas nome de embarcação
De varas de corticeira forrada de couro
Usada nos tempos de antão
Época das charqueadas, valendo como ouro








sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

QUANDO O POETA PENSA E CHORA



Não sou o Sol,
tão pouco um planeta
sou um ser humano, não lesma ou caracol
que tem por nome Cambeta

Que, neste jardim que é vida
luz vai sempre irradiando
tendo uma alma sempre querida
a todos vai amando

Neste já velho e cansado coração
mora a honestidade e amor
e vai vivendo seus dias com paixão
por vontade de Deus Nosso Senhor

Esta parca luz, que de mim irradia
limpa as tervas para a luz
tornando a noite em pleno dia
à qual o amor seduz



                                                               Quando o poeta chora
As estrelas se calam
A lua se esconde sem graça
As rosas não exalam aromas
O mar espraia suas águas
As rimas se aquietam
Nos dicionários dobrados
Letras pacientes esperando
As lágrimas viajarem nos ventos
O peito pando navegando
Em sopros mornos de lamentos
Quando o poeta chora.

Antonio Miranda Fernandes





Mas, mesmo chorando o poeta, o Sol, esse Astro-Rei, todos os dias nos vêm iluminar, apagando em nós as tristezas.