Não sou o Sol,
tão pouco um planeta
sou um ser humano, não lesma ou caracol
que tem por nome Cambeta
Que, neste jardim que é vida
luz vai sempre irradiando
tendo uma alma sempre querida
a todos vai amando
Neste já velho e cansado coração
mora a honestidade e amor
e vai vivendo seus dias com paixão
por vontade de Deus Nosso Senhor
Esta parca luz, que de mim irradia
limpa as tervas para a luz
tornando a noite em pleno dia
à qual o amor seduz
Quando o poeta chora
As estrelas se calam
A lua se esconde sem graça
As rosas não exalam aromas
O mar espraia suas águas
As rimas se aquietam
Nos dicionários dobrados
Letras pacientes esperando
As lágrimas viajarem nos ventos
O peito pando navegando
Em sopros mornos de lamentos
Quando o poeta chora.
Antonio Miranda Fernandes
Mas, mesmo chorando o poeta, o Sol, esse Astro-Rei, todos os dias nos vêm iluminar, apagando em nós as tristezas.
Amigo Cambeta,
ResponderEliminarObrigado pelo poema e pelos votos para 2010.
Um grande abraço enviado deste cantinho ocidental da Europa.
António Serra
Meu querido Amigo
ResponderEliminarlindo poema...adorei.
Obrigada pelo seu carinho no meu blog.
muitos beijinhos
Sonhadora