POETA

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sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

QUANDO O POETA PENSA E CHORA



Não sou o Sol,
tão pouco um planeta
sou um ser humano, não lesma ou caracol
que tem por nome Cambeta

Que, neste jardim que é vida
luz vai sempre irradiando
tendo uma alma sempre querida
a todos vai amando

Neste já velho e cansado coração
mora a honestidade e amor
e vai vivendo seus dias com paixão
por vontade de Deus Nosso Senhor

Esta parca luz, que de mim irradia
limpa as tervas para a luz
tornando a noite em pleno dia
à qual o amor seduz



                                                               Quando o poeta chora
As estrelas se calam
A lua se esconde sem graça
As rosas não exalam aromas
O mar espraia suas águas
As rimas se aquietam
Nos dicionários dobrados
Letras pacientes esperando
As lágrimas viajarem nos ventos
O peito pando navegando
Em sopros mornos de lamentos
Quando o poeta chora.

Antonio Miranda Fernandes





Mas, mesmo chorando o poeta, o Sol, esse Astro-Rei, todos os dias nos vêm iluminar, apagando em nós as tristezas.

2 comentários:

  1. Amigo Cambeta,

    Obrigado pelo poema e pelos votos para 2010.
    Um grande abraço enviado deste cantinho ocidental da Europa.

    António Serra

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  2. Meu querido Amigo
    lindo poema...adorei.
    Obrigada pelo seu carinho no meu blog.

    muitos beijinhos

    Sonhadora

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