No meu pequeno, mas belo jardim
entrou a tristeza
o vendaval que assolou a região
levou-me as belas flores
as rosas negras, os crisântemos amarelos
as orquideas de âncora
que eu tinha bem estimadas
como um tesouro que Deus nos dá.
As plantei e tratei
com paciência de bonzo
numa tarde serena e luminosa
de Maio
Diáriamente
vigiava meu tesouro
de orquideas de âncora
de Fá Mui e de tulipas
Visionava distante com se de um sonho
se tratasse.
De um sonho pleno de amor.
Viver o sonho que sonhei
entre as orquideas de âncora de meu jardim
embriaga-me
no seu perfume oriental
das orquideas de âncora.
Uma noite
a tristeza
entrou em meu pequeno mas belo jardim
e com o vendavel da noite
minhas orquideas de âncora
minhas rosas negras
meus crisântemos amarelos
foram levadas pelo vento.
Na manhã seguinte
ao encontrar todo o meu tesouro
desfeito, chorei lágrimas de sangue.
no chão ainda pude ver uma orquidea de âncora
tentar sobreviver foi só o que restou
De novo, com paciência de chinês
tentarei fazer florir meu tesouro
e o protegendo das intémperides
irei fazer para que minhas orquideas de ancora
fiquem bem amarradas ao fundo da terra
para que jamais as possa perder
Oi meu querido,
ResponderEliminarSenti pelas orquideas e crisântemos.
Lindo poema eas fotos são belíssimas.
Vou te seguir.
Que o tempo se acalme e que lhe venha a bonaça dos bons dias.
Venha me visitar,assino alguns blogs.
www.cristinasiqueira.blogspot.com
Com carinho,
Cris
Encontrar este seu blog foi para mim uma alegria, poeta amigo. Perdi todos os seus contactos. Fico feliz por estar aqui.
ResponderEliminarBeijo azul