POETA

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sábado, 13 de março de 2010

INCIDENTE NO RESTAURANTE






                                             Numa noite encontrando-me a rondar                                                                                  e necessitando jantar,
para o restaurante Imperador segui,
e lá então escolhi
                                                         qualquer coisa para comer
e um café para beber.
Foi quando vi dois indivíduos entrar,
e numa mesa ao lado se sentar,




como polícia era a minha profissão,
sobre eles recaiu minha suspeisão,
e não me haveria de enganar,
pois pouco depois vi chegar




um grupo com facas empunhadas,
grandes e bem afiadas,
e para tais os dois se dirigiu,
e logo, sem aviso, golpadas desferiu.




Tive então que atuar,
e lhes dei ordem para a agressão acabar,
e como polícia me identificando,
mas minha ordem não acatando,




um tiro para o ar tive que disparar,
para as agressões acabar.
Foi então que um tentou me agredir,
e um tiro tive que desferir,




a bala numa perna o foi alvejar
ficando logo a sangrar,
e no chão ficou prostrado.
Só deste modo a agressão tinha acabado.




Os facalhões fui recolher,
todos tiveram que obedecer,
e no chão ficaram deitados,
muito quietos e comportados,




pouco depois a polícia compareceu,
o ferido numa ambulância meteu,
os outros ela algemou
e numa carrinha os colocou.




Eu, ao comando fui telefonar
para tudo lhe contar.
Depois, a conta paguei e calmamente saí,
e para a Esquadra 1 me dirigi.




Lá chegando, com o comissário falei,
E auto eu datilografei,
narrando tudo o que se tinha passado,
e os tiros que tinha disparado.




As cadeiras tive que selar,
as facas embrulhar,
e ao auto todo juntar,
para no tribunal entregar.




O juiz julgamento não efetuou,
e em prisão preventiva os colocou.
Só meses passados,
foram então julgados e condenados.




E por as seitas pertencerem,
e pena mais leve não merecerem,
por três anos ficaram encarcerados,
e depois para a China recambiados.















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