para o restaurante Imperador segui,
e lá então escolhi
qualquer coisa para comer
e um café para beber.
Foi quando vi dois indivíduos entrar,
e numa mesa ao lado se sentar,
como polícia era a minha profissão,
sobre eles recaiu minha suspeisão,
e não me haveria de enganar,
pois pouco depois vi chegar
um grupo com facas empunhadas,
grandes e bem afiadas,
e para tais os dois se dirigiu,
e logo, sem aviso, golpadas desferiu.
Tive então que atuar,
e lhes dei ordem para a agressão acabar,
e como polícia me identificando,
mas minha ordem não acatando,
um tiro para o ar tive que disparar,
para as agressões acabar.
Foi então que um tentou me agredir,
e um tiro tive que desferir,
a bala numa perna o foi alvejar
ficando logo a sangrar,
e no chão ficou prostrado.
Só deste modo a agressão tinha acabado.
Os facalhões fui recolher,
todos tiveram que obedecer,
e no chão ficaram deitados,
muito quietos e comportados,
pouco depois a polícia compareceu,
o ferido numa ambulância meteu,
os outros ela algemou
e numa carrinha os colocou.
Eu, ao comando fui telefonar
para tudo lhe contar.
Depois, a conta paguei e calmamente saí,
e para a Esquadra 1 me dirigi.
Lá chegando, com o comissário falei,
E auto eu datilografei,
narrando tudo o que se tinha passado,
e os tiros que tinha disparado.
As cadeiras tive que selar,
as facas embrulhar,
e ao auto todo juntar,
para no tribunal entregar.
O juiz julgamento não efetuou,
e em prisão preventiva os colocou.
Só meses passados,
foram então julgados e condenados.
E por as seitas pertencerem,
e pena mais leve não merecerem,
por três anos ficaram encarcerados,
e depois para a China recambiados.
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