Há 35 anos, em vésperas do 25 de Abril
Portugal era um país anacrónico
Com um regime facista bem viril
Onde o povo andava afónico
Era o último império colonial no mundo
Travando uma guerra em três frentes
O comabte esse na selva era duro e profundo
Onde morriam os nossos e outras gentes
Veio a revolução dos cravos
A ditadura acabou,
O FMA e seus soldados
Logo outro governo e regime formou
Foram dias de luta travada,
Onde todos queriam mandar
A reforma agrária foi iniciada
E os cobardes e fugitivos iam voltar
Governos provisórios foram formados
Até a paz se solidificar
Os desejos do povo pareciam alcançados
E partidos políticos se haviam de formar
Estava a democracia implatada
E aqui começa o cerne da questão
Portugal com isso lucrou nada
Só veio endividar a nação
Temos liberdade, vivemos em democracia,
compartilhada com a corrupção
pelo país se vai vendo a anarquia
que nos nos trouxe a revolução
Se, por um lado ficámos a ganhar
Por outro, perdemos a fé e a razão
Todos querem é poder mandar
Para meterem nos bolsos um dinheirão
Os drogados campeiam pelas ruas
Impunemente, os reformados passam mal
O povo sofre, vai aguentando as amarguras
Para que um dia melhor o nosso Portugal
Já não sei o que é melhor, se o fascimo
De outrora, onde a segurança era um bem
Ou o socialismo ou os democartas de agora
Que deviam governar como covêm
Entramos para União Europeia
Sem sermos ouvidos nem oscultados
O euro hoje é que premeia
Os escudos tiveram os dias contados
A vida está como todos sabem,
Anda de mal a pior, sem trabalho, sem dinheiro,
Os sindicados que não acabem
Com o pouco que temos no mealheiro
Só com trabalho e preserverança
Podemos a vida melhorar
Náo reevindicando, mas com esperança
E do subsídio de desemprego abdicar
Unidos podemos e devemos pelo país lutar
Somos fortes e não desmorecemos
Temos sim é que trabalhar
Ou então de esmola viveremos
Os partidos políticos são uns ganânciosos
Que o poder querem alcançar
Prometem tudo, mas são uns mentirosos
Que só fazem é asneiras e errar
Um critica o outro, mas no fundo são iguais
Querem somente o poleiro
Tal papagaio ou os pardais
Comendo o trigo no seu celeiro