Da varanda de minha casa
vejo o mar, o azul do céu
o aeroporto e seus aviões
A brisa que corre é constante
neste meu décimo andar,
posso ver os barcos
no canal a navegar
Vejo os magestosos casinos
Lisboa, Mgm, Wynn, Star World,
os carros nas pontes a passarem
vejo a ilha da Taipa, vejo terras da China
deste meu décimo andar
Vejo a imponente Torre de Macau,
e a bandeira das quinas a flutuar
outrora por todo o lado
agora só aqui na casa do Consul
e o verde rubro se vê deste meu 10 andar
A Igreja da Penha
lá do alto se assume abençoado a cidade.
À noite a fonte cibernética
com suas luzes, cor e som
e água a enfeitar
ao local dão outra vida
e muitos são que a vem comtemplar
O fogo de artificio eu vejo
lá nos céus a rebentar
e seu colorido imenso
até nos faz espantar
Os barcos dragões a competirem
outa imagem a disfrutar
que eu vejo
desta varanda do meu décimo andar
Fica na Praia Grande
na Praça de Lobo de Ávila
defronte tenho o Lago Nam Van
lindo com suas azuis águas
De manhazinha eu vejo
velhotes ginástica praticarem
da minha varanda tudo vejo
tudo albergo
até os relâmpagos os céus a iluminar
Sinto o vento que fortemente assobia
quando o tufão está a passar
da minha varanda tudo vejo
até as crianças na escola a brincarem,
os turistas na esplanada se refrescando
e os carros nas avenidas a passarem
Tudo vejo, tudo albergo
desta varanda à beira mar.
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