POETA

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segunda-feira, 14 de setembro de 2009

DA MINHA VARANDA


Da varanda de minha casa

vejo o mar, o azul do céu

o aeroporto e seus aviões


A brisa que corre é constante

neste meu décimo andar,

posso ver os barcos

no canal a navegar


Vejo os magestosos casinos

Lisboa, Mgm, Wynn, Star World,

os carros nas pontes a passarem

vejo a ilha da Taipa, vejo terras da China

deste meu décimo andar


Vejo a imponente Torre de Macau,

e a bandeira das quinas a flutuar

outrora por todo o lado

agora só aqui na casa do Consul

e o verde rubro se vê deste meu 10 andar

A Igreja da Penha

lá do alto se assume abençoado a cidade.


À noite a fonte cibernética

com suas luzes, cor e som

e água a enfeitar

ao local dão outra vida

e muitos são que a vem comtemplar


O fogo de artificio eu vejo

lá nos céus a rebentar

e seu colorido imenso

até nos faz espantar


Os barcos dragões a competirem

outa imagem a disfrutar

que eu vejo

desta varanda do meu décimo andar



Fica na Praia Grande

na Praça de Lobo de Ávila

defronte tenho o Lago Nam Van

lindo com suas azuis águas


De manhazinha eu vejo

velhotes ginástica praticarem

da minha varanda tudo vejo

tudo albergo

até os relâmpagos os céus a iluminar


Sinto o vento que fortemente assobia

quando o tufão está a passar

da minha varanda tudo vejo

até as crianças na escola a brincarem,

os turistas na esplanada se refrescando

e os carros nas avenidas a passarem


Tudo vejo, tudo albergo

desta varanda à beira mar.

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