Recordando
Daí sai,
mas parece-me ouvir
as pedras da nossa calçada
cheias de murmúrios aflitos
e alegrias de rosas perdidas.
O Granito meu bairro
que contigo sonho,
rompo a barreira so sono
e entro na conversa das pedras,
ando com elas e ouço-as dizer
não pertencer mais a seu mundo.
Levado pelas correntezas
dos ventos assuados de núvens
parto para longe,
e aí ficam essas pedras
da calçada, desalinhadas
feitas de granito.
Deixo a minha cidade,
o meu Alentejo que tanto amo,
de Évora saío, mas
em meu coração macio
a saudade levo,
e, na calçada da vida
vou andando, viajando,
regressando a outra casa
lá distante, lá para o oriente
que um dia me acolheu
essa cidade é Macau.
Daí sai,
mas parece-me ouvir
as pedras da nossa calçada
cheias de murmúrios aflitos
e alegrias de rosas perdidas.
O Granito meu bairro
que contigo sonho,
rompo a barreira so sono
e entro na conversa das pedras,
ando com elas e ouço-as dizer
não pertencer mais a seu mundo.
Levado pelas correntezas
dos ventos assuados de núvens
parto para longe,
e aí ficam essas pedras
da calçada, desalinhadas
feitas de granito.
Deixo a minha cidade,
o meu Alentejo que tanto amo,
de Évora saío, mas
em meu coração macio
a saudade levo,
e, na calçada da vida
vou andando, viajando,
regressando a outra casa
lá distante, lá para o oriente
que um dia me acolheu
essa cidade é Macau.
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